Num dia confuso ... e em palavras simultâneas
Em 04 agosto 2006 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Quis demais e o sonho nada traz ...
Tinhas de me ter dado isto? Esta sede de palavras, de sons, de ecos de ti? É a única lembrança de ti que ainda guardo, que ainda me faz sonhar, mas sempre um travo de engano, de cobardia, de ti, afinal ... ironia. Dás-me as palavras mais belas, doces e sublimes que alguma vez ouvirei, e nunca as saboreaste, nunca as tocaste com a ponta dos dedos e nem sentiste o seu calor a cheirar a corpo, a sua textura de segredos e partilhas. Não as entendeste, não as deixaste entrar em ti. Foram um brinquedo de criança para ti. Uma coisa. Um presente envenenado, embrulhado no mais fino papel e em lustrosos laços de cetim.
Deste-me chuva em gotas cintilantes e deixaste-me abandonada à sede de ti e a única água que me resta tem sal.
Isto é o que eu sou ...
... escrito quase quase a duas mãos ...
"cair é um passo normal
cair é sempre para se levantar"
ornatos violeta - danação
só faltavam estas palavras ....