Quem pode pode, quem não pode sacode

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E quem não decide, é como quem vai ao mar...


Untitled

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Estou a ouvir Pearl Jam... Volto sempre a eles quando não estou nos meus dias. Por alguma razão o meu nick hoje é Not Today - fuck off.

Não sei... Hoje senti mesmo a tua falta. Hoje? Que piada... Não, não só hoje, mas hoje particularmente. Não só porque não sei o que sentes (nunca soube, isto está a ficar repetitivo), mas porque me apercebi do quanto queria que estivesses aqui. E tenho a sensação de mais do que estarmos a andar para trás, estamos a andar em direcções opostas.

Já sei que só faço merda quando falamos... mas tu...
Tu

Tu não me orientas minimamente: o que fazer, o que dizer, para chegar aí?

Hoje estou de mau humor (só para te dar razão, quase). Cortei-me, fiquei sem passagem de ano, e pior que isso - duvido...
Duvido de mim e de ti.

Não quero duvidar... quero estar contigo, mas sem grandes rodeios, sem grandes formalidades. Estar contigo, rir contigo, ou simplesmente enconstar no teu ombro e saber que o posso fazer.

Posso? Quero acreditar que sim, mas sinto que
não.


Of the girl

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What else to say?

Where are you tonight? Where have you been?

Where are we going this way?


O testimonial que não te escrevo

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Largaram-me a mil metros do chão
Largaram-me porque me agarrei
numa alucinação de vida que me enchia o coração
e que agora vejo perdida num cair que já não sei
Largaram-me a mil metros do chão
Reparo o sol que se afasta no ar
Rasgo caminho onde o vento dormia
Adormeço sentidos no meu furacão enquanto sol anuncia o dia
sinto o meu corpo, desamparado, deslizar...
Perdi-te do lado errado do coração
Eras tu o meu chão...
Enquanto caía a terra rachou e eu via a queda ainda mais funda
Ao meu lado passava tudo o que passei comigo a miragem que nada mudou
do voo rasante que nem começou
do tempo apressado que nem reparei
Sinto os meus gestos flutuar, devagar no último segredo antes do ódio
À minha frente um filme de aves sem voz e quando as toquei resolvi gostar
Quando as ouvi fiquei a amar ter tentado subir ao cimo de nós
Amei-te do lado errado do coração
Eras tu o meu chão...
Não sei ao que chamam lados do coração

Mas és tu o meu chão...
és tu o meu chão...


Problema de expressão ... ou a lata de fogo

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É bom parar...
E ter tempo para não fazer planos nem desfazer planos, sentir e não pensar, ver, escutar e respirar o que me rodeia.
Tudo na vida tem um propósito, não que seja determinado, mas tudo nos faz aprender, de H2O a expressões quadráticas, até a sentir e dizer que gosto de ti.
E de mim... aprendi isso (finalmente?).


Ainda bem que não vens cá

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Ainda bem que não vens cá...
Tenho tentado, sério que tenho tentado não pensar em ti... Estás distante, sei que estás, o que aconteceu ao rapaz que me dava toques nos momentos mais inoportunos? Que me fazia rir? Que me fazia perder horas de sono?
Agora diz-me que está muito ocupado? PÔRRA, muito ocupado? Pensas o quê? Que sou atrasada (se calhar pensas)... É preferível dares logo a mensagem, tipo "Back off", do que isto.

Mais uma vez, e porque tive medo, a felicidade escapou-me por entre os dedos...


Deixa-me ser

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Estou a tentar perceber o que sentes... Não chego a nenhuma conclusão.
Vou muito depressa? Vou demasiado devagar?
Prefiro que me digas para te largar da mão e desaparecer do que esta incerteza. O ser humano precisa de compreender, e eu neste momento não consigo entender-te.

Lê-me, entende-me... que eu quero ler-te, entender-te, e estar aí...


O meu circo de feras

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Foi muito estranho falar contigo ontem, não sei (nunca sei), estavas menos bem humorado, menos "palhaço", mais tu, se calhar... mas estavas aqui, e ficaste. Foi tão bom falar contigo assim.
Por estranho que pareça, senti-te tão próximo, tão aqui ao lado, tão frágil. É esse teu lado que já pressentia que me faz gostar de ti. É estranho, é esse mesmo lado que me leva a pensar que poderias estar aqui mesmo quando eu trilho este caminho meio íngreme que me afasta de tudo e de todos.
E eu, que nunca faço nada que bata certo, perco-me a pensar que talvez, só mesmo talvez, esteja a ser completamente estúpida em te ir afastando a ti também.
Ontem se estivesses aqui...

Quero-te tanto...


O que não posso nem quero dizer-te

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Ontem perguntavas porque não ia mais comer mousse ao restaurante do Pai Natal... porque não quis entrar em pormenores dos quais não percebo a ideia nem concordo por um segundo sequer, desviei a conversa. Acho que ficaste aborrecido com isso (mais uma complicação para juntar à já longa colecção, enfim...).
Eis pois a verdade, e o que é a verdade, senão um conjunto de barbaridades que se pensam, sentem e dizem?

Eu tenho uma licenciatura, estou num mestrado, e sou "tecnicamente apta" no quer diz respeito ao sofrimento dos outros (ao meu sofrimento claro que não, mas isso já percebeste). E há quem diga que eu devia ter sensibilidade para perceber que só posso trazer-te problemas, porque tenho fome de saber, sede de discutir as minhas ideias (que tu um dia chamaste sombrias e complicadas), e a prova é que continuo a estudar. Tu, por outro lado, alimentas-me a alma com o riso leve e solto de quem pode e quer ser mais, voar mais, libertar-se mais destas teorias e filosofias que para quase nada servem.

Invejo-te, pela tua simplicidade.
E trocava estes títulos todos intelectuais para poder estar contigo.
Vês, estes é que são mesmo planos de merda...


Fome de mais!

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Sempre a mesma vida encalhada nesse sempre...

Tenho saudades de te ver... de ir ao café, de comer mousse, de sorrir discretamente e sentir o sol e a lua a rirem-se dentro de mim.
Não consigo dar a um nome a isto que sinto, acho que dar um nome é limitar esta vontade de pensar em ti...
Pinto-te à noite quando me deito, numa tela meio desajeitada mas que é bela porque estás lá. É pena, porque te sinto a afastar, já estivemos tão mais perto, tão mais perto.
Eu estou aqui, tu onde estás?


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"No bairro do amor cada um tem de tratar das suas nódoas negras sentimentais..."
(grande Jorge Palma)

Ah, pois é!
E é isso mesmo que estou a fazer. Sábia ignorância destas artimanhas de ser mulher e não dizer o que pensa nem o que sente. Passo a passo, pequeninos passos para me aproximar do que finjo me afastar.
"Sempre a mesma estrada, sempre o mesmo nada..."
Mas não agora, não hoje!
Hoje canto bem alto a minha alma, ainda que em gritos mudos que mais ninguém ouve!


Era disto que eu precisava!

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"Um dia, a rosa encontrou a couve-flor e disse:
- Que petulância chamarem - te de Flor! Vê a tua pele é áspera e a minha lisa e sedosa. Vê o teu cheiro desagradável e meu perfume sensual e envolvente. Vê o teu corpo grosseiro e o meu delicado e elegante... Eu, sim, sou uma flor!
E a couve-flor respondeu
- Querida....o que adianta ser tão linda se ninguém te come?"

Obrigada linda! Era mesmo disto que eu precisava!


Back to nowhere...

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Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!
Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida!
Fizeste-me falta... não sei se eu te faço falta, mas estou determinadíssima nesta minha ideia de me dar um tempo. A minha ninfa do rio particular assim me sussurrou, e eu concordo com quem tem o mar aos seus pés.
Vale a pena, já que vou enganando a saudade quando deixas o carro parado mesmo aqui debaixo, ou quando temos de ir ao multibanco e passamos por lá, sítio dos doces da mãe que não é minha... ledo engano, claro, mas vai servindo para não ir correndo para ti, para ti que não corres para lado nenhum que venha nesta direcção.
Estás sem nome... Mais uma vez, o meu lado sombrio e complicado tenta adivinhar aí uma vulnerabilidade, que existe mas nada tem a ver comigo. Não existe, não é?
Saudade é o ar...


Desistência da resistência: obviamente demitida

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Não consegui adormecer ontem.
Irrita-me dizer-te coisas e ficar sem resposta... melhor, não é irritada, é frustrada.
Não é ser apressada, é ser insegura. É ver que vamos falando (que EU vou falando) e querer mais, sentir que não avança, que estou no meio de um nevoeiro que é denso demais, negro como a noite em que estive antes de ti.

E não consegui dormir, porque não to consegui dizer, e, de súbito, como todas as grandes eurekas deste mundo, percebo... Tu não queres o mesmo que eu! Como pude ser tão estúpida? Como poderias tu alguma vez querer o mesmo que eu?

Meu Deus, como isto dói. Como foi difícil por o pé de fora das muralhas e ter visto que lá fora não havia nada de novo, só o mesmo caminho antigo, a mesma ilusão de sempre.
Eu fiz planos para mim, que não foram o caminho que percorri, e pensei, ou sonhei e pensei que pensei, que podia voltar lá, a esse caminho. Acreditei, e para quê?

Mas que grande merda, que puta de vida injusta!
Obviamente demito-me... De cada vez que falo contigo, só digo merda, só faço merda... e calculo o que não deves pensar de isto tudo. Isso também dói, és tão leve, tão fresco, nada do que eu sou agora. Não, também não é verdade... Sou, sou muito isso que és, mas está tão fechado que não tenho coragem e confiança para mostrar.

Daí querer mais, querer confiar mais. Francamente, falar contigo na net não me chega. Devia chegar, não é? Mas não chega...
Então demito-me... desisto... pôrra, nunca desisti de nada que me custasse tanto.


Gosto de ti, mas isso não nos chega... e portanto, não me chega.


Do outro lado do espelho

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Pois, parece quase que cada vez que falo contigo venho aqui e me deixo um pouco, fico aqui nas palavras que não lês...
Porquê? Porque é que cada vez que te vejo e te falo não encontro as palavras presas cá dentro, que horas antes me pareceriam tão naturais, tão simples e quase feitas?
Longa se torna a espera, será que se tornará vã?
Leio e releio o que escrevi anteriormente, sim senhora, sou eu... mas o que é feito do mau feitio de que vens reclamando? Aqui não entra, as teclas não deixam, ou o monitor não o permite, ou ... ou aqui caem-me todas as redomas que construí.
Já te disse, sinto que falar contigo é falar com uma parede... não, não é bem, é antes falar com o outro lado do espelho.
Queria saber...
O que se esconde do lado daí? Porque as minhas teorias não chegam lá, fico sem nexo, ficas longe quando eu menos espero, e ... pôrra, como diria um amigo meu, "ISTO NÃO ME PODE ESTAR A ACONTECER; NÃO A MIM!!!", mas está!


Amigos, amigos ...

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Ontem fez-se arco-íris...
Bem sei que era noite e que nem choveu, mas foi como se recuasse no tempo e tanta coisa me fizesse sentir de novo. Deu sentido, fez-se luz num espírito que não tem andado propriamente iluminado.
E ainda que muita da euforia tenha sido hoje eliminada do meu sangue, o mais importante, o mais vivo, ficou cá. É mais fácil sorrir, e mais leve esperar.
Ontem, ontem e não antes disso, renasci!


Não faço anos, somam-se-me dias

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Bem dizia o Pessoa que há em nós!
O tempo não me diz nada, nem o dia que hoje passa, só o peso desta estrada...

Se não me conhecesse, se não soubesse que amanhã é outro dia,
se não vivesse o dia a dia todos os dias

Se não Te tivesse, se não me amasses

Não seguia as Tuas pegadas, e perdia-me...


Do puzzle do ser

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Vinha no autocarro, cheia de frio, farta de estar à espera e com o sono atrasado de há semanas. Parece ser neste estado de semi-consciência, em que apenas tenho raciocínio para evitar cair redonda entre os meus cadernos no meio de um chão cheio de pés chafurdados na lama e nas folhas que cobrem Lisboa, que me vêm as peças contraditórias do meu puzzle.

Eu devia estar radiante! Hoje foi a prova de fogo, que corroborou que tomei a decisão correcta quanto ao prosseguimento de estudos (sim, verdadeiramente eu já sabia). Correu bem, muito bem, tudo perfeito (verdadeiramente, também já sabia que ia correr).

O problema é mesmo esse... Academicamente tudo vai bem, optimamente, sou "tudo o que posso ser", espanto sábios e sabedores por saber tanto com este palmo e meio de cara de quem acabou de aterrar, quando no fundo já quase me tratam de igual para igual... Já sabia que hoje ia correr bem (claro que ia, mesmo que não corresse, eu faria com que tudo terminasse com todos espantados com a minha sempre espirituosa capacidade de improviso). Passei, como sempre, a ideia de uma pessoa segura, competente, esclarecida. Tudo racional, ... e viva o racional!

O raio do racional...
Não é por mais um 18 ou 19 que sou feliz, é um acrescento, outro a somar à longa lista de sucessos malsucedidos. Não é por ser isto ou aquilo de títulos pomposos que sou feliz.
Não é isso que me conforta na verdade da noite só, não é isso que eu preciso para respirar e seguir em frente, não é isso que eu sinto que me faça falta para crescer.
No final do dia, queria o que todos nós precisamos. Todos necessitamos de alguém que nos olhe e veja como pessoas que merecem atenção, não pelo que sabemos, mas pelo que somos (e, sobretudo, apesar do que somos)... Precisamos que nos digam, com ternura e carinho, "Está tudo bem, eu estou aqui, podes tirar essa máscara, podes ser tu...".

Não há 19 ou 20 que compense isto... Não há mestrado, doutoramento honoris causa que compense isto. Saber sem sentir não é ser alguém, é vaguear por aqui à procura do que temos medo de não encontrar.

Volto ao mesmo, "se não tiver amor, eu não sou nada"
Ninguém é...


Sobre mim

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