Desistência da resistência: obviamente demitida
Em 06 dezembro 2005 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Não consegui adormecer ontem.
Irrita-me dizer-te coisas e ficar sem resposta... melhor, não é irritada, é frustrada.
Não é ser apressada, é ser insegura. É ver que vamos falando (que EU vou falando) e querer mais, sentir que não avança, que estou no meio de um nevoeiro que é denso demais, negro como a noite em que estive antes de ti.
E não consegui dormir, porque não to consegui dizer, e, de súbito, como todas as grandes eurekas deste mundo, percebo... Tu não queres o mesmo que eu! Como pude ser tão estúpida? Como poderias tu alguma vez querer o mesmo que eu?
Meu Deus, como isto dói. Como foi difícil por o pé de fora das muralhas e ter visto que lá fora não havia nada de novo, só o mesmo caminho antigo, a mesma ilusão de sempre.
Eu fiz planos para mim, que não foram o caminho que percorri, e pensei, ou sonhei e pensei que pensei, que podia voltar lá, a esse caminho. Acreditei, e para quê?
Mas que grande merda, que puta de vida injusta!
Obviamente demito-me... De cada vez que falo contigo, só digo merda, só faço merda... e calculo o que não deves pensar de isto tudo. Isso também dói, és tão leve, tão fresco, nada do que eu sou agora. Não, também não é verdade... Sou, sou muito isso que és, mas está tão fechado que não tenho coragem e confiança para mostrar.
Daí querer mais, querer confiar mais. Francamente, falar contigo na net não me chega. Devia chegar, não é? Mas não chega...
Então demito-me... desisto... pôrra, nunca desisti de nada que me custasse tanto.Gosto de ti, mas isso não nos chega... e portanto, não me chega.
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