O que não posso nem quero dizer-te
Em 13 dezembro 2005 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Ontem perguntavas porque não ia mais comer mousse ao restaurante do Pai Natal... porque não quis entrar em pormenores dos quais não percebo a ideia nem concordo por um segundo sequer, desviei a conversa. Acho que ficaste aborrecido com isso (mais uma complicação para juntar à já longa colecção, enfim...).
Eis pois a verdade, e o que é a verdade, senão um conjunto de barbaridades que se pensam, sentem e dizem?
Eu tenho uma licenciatura, estou num mestrado, e sou "tecnicamente apta" no quer diz respeito ao sofrimento dos outros (ao meu sofrimento claro que não, mas isso já percebeste). E há quem diga que eu devia ter sensibilidade para perceber que só posso trazer-te problemas, porque tenho fome de saber, sede de discutir as minhas ideias (que tu um dia chamaste sombrias e complicadas), e a prova é que continuo a estudar. Tu, por outro lado, alimentas-me a alma com o riso leve e solto de quem pode e quer ser mais, voar mais, libertar-se mais destas teorias e filosofias que para quase nada servem.
Invejo-te, pela tua simplicidade.
E trocava estes títulos todos intelectuais para poder estar contigo.
Vês, estes é que são mesmo planos de merda...
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