Luz própria e cintilante
Em 05 agosto 2006 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Há teias nestes sorrisos que encontro. Há luzes que só brilham efémeras durante o dia, e que se resguardam na noite que julguei amiga. Vêm tons de verde e azul pairar em frente dos meus olhos, luminosos como se palpáveis. Quentes e meigos. Lembram-me alguém ... Luz, uma explosão de cor que sai de mim em direcção ao mundo que me fechou e agora escancara as portas. Lá fora a dor é maior?
À noite sufoco-as, retenho-as. Enquanto te adivinho na poeira fina da saudade. Passo a ponte, em direcção à margem escura. É no escuro que melhor saboreamos a luz, cintilante e longe, fugaz, e da qual não apercebemos quando a temos sentada a nosso lado. Saudade. Penso nas palavras que me aquecem, nos sorrisos adivinhados e trocados, dados e cedidos sem se verem, em toda a imensidão que não suporto em mim. E em ti.
Breve a estrada, demasiado longa, embala-me a viagem. E sinto-me em queda livre ... invento a luz no chão ...
Deixo-as ir. Condescendo. Mas rápido, por favor.
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