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Remember me (?)



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ERA UMA VEZ ... um rascunho agradecido

Ontem não consegui adormecer. Ontem não me saía da cabeça o porquê de insistir em vir aqui. Este "aqui" é quase tudo, sendo apenas nada, efectivamente é um nada.
Lembrei-me da história deste espaço. 27 de Novembro de 2005, e um desafio num diálogo, porque não escreves um blog? Porque não? E assim começou este espaço.
Inicialmente dedicados a alguém que nunca consegui explicar porque se tornou tão importante na minha vida, estes pedacinhos de estrelas devem-lhe muito. E eu também.
É a ele que se deve a minha única ida ao estádio da Luz para ver o SLB, é a ele que se deve a minha paixão por Ornatos Violeta e derivados. Em última análise, apesar do nada que fomos, é a ele que devo muita coisa do que sou hoje, e assim é das pessoas por quem mais tenho carinho, e que sempre me há-de deixar com um brilhozinho nos olhos. Apeteceu-me pôr isto por escrito. Não que alguém o vá ler. Mas porque acho que ele merece.
Hoje tudo é muito diferente. Este espaço ganhou alma própria e não depende dele, não é para ele. Tornou-se maior e diferente, por aqui passaram as histórias de mais abraços e mãos, de mais olhares. Mas nenhum pode ocupar este lugar de honra.
Se quem diz que escreve para si é mentiroso, então aceito o rótulo. Escrevo de mim para outro eu. Como as cadeiras vazias, onde podemos sentar fragmentos de nós em discussão libertadora. Não é suposto haver uma resposta universal. Apenas um início. E um fim.

(rascunhado mentalmente enquanto o sono não se deitou ao meu lado
numa noite que não voltarei a esquecer)




TIRA-ME DE MIM, VÁ, TIRA-ME DE MIM!

Erro sempre o alvo da minha ira. E esbarro sempre nas paredes das meias intenções. E calo, consinto, e volto a cara. Fujo.
Ora bem, ouçam bem: estou farta. Enojam-me as vergonhas e as vaidades, os falsos sorrisos e os meios entendimentos. Sou o que sou. Basta de vírgulas assadas e interrogações. Chega de voltar a cara e ficar a pensar no que terei feito de mal. Não fiz nada de mal, apenas deixo cair a palavra e espero retribuição. Se o silêncio é paga desonesta, então calo-me eu agora. E cerro os lábios para não esbofetear a ausência dissimulada. Se fragmentos de sorrisos vos servem, se meias palavras vos bastam, se olhares bucólicos vos guardam, se distâncias platónicas vos aquecem, a mim não! Nada me basta, tudo o que quero hei-de ter. Gritarei a plenos pulmões a largura da minha alma, e ver-vos-ei, insignificantes, a suspirar por uma nuvem como a minha. Volátil. Frágil, mas capaz de destronar reis e imperadores deste e outro mundo. Tenho tudo em mim, apenas não vos mostro. Serei tudo. E vocês, serão nada. Arrastar-se-ão na lama, sufocarão, e serão esse nada que já foi tudo para mim...

(do you know that
every time you're near
everybody else seems far away?
so can you come
and make them disappear,
make them disappear
and we can stay)



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