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Ecoo como uma ampulheta. As ampulhetas são inúteis e permanecem inúteis.
Reduzem-se ao pó que contêm e que é sempre o mesmo pó. Sempre a mesma viagem, num tempo distinto, num mesmo compasso. Sem destino.

Ecoo, sim, inútil, e os dias amontoam-se na minha carne, mudos e pálidos. Mudos, como eu. Distribuo palavras, mas não falo. Articulo sons, mas nada me sai do corpo, da mente, nada diz que sou eu quem falo.

E não falo. As palavras parecem ter-se perdido de mim, como as ampulhetas perdem o pó de tanto o verem e conterem, eu perdi as palavras quando elas me disseram para fugir de mim.

Dir-se-ia que caio para dentro de mim, como se abismo fosse. Mas nunca me senti tão pouco merecedora de palavras. Nunca me senti tão perdida no meio de mim. Nunca entendi que não sou eu no espelho. Eu não tenho reflexo no espelho. Eu sou o reflexo do espelho.

Para já, por enquanto, sou a soma dos meus passos, a soma das minhas palavras, a soma das minhas mãos, e a minha carne que espere que os meus olhos ardam e queimem e ceguem na busca da luz.



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