... definho porque subsisto num subser. Num não ser. Sou um jogo de sombras que se desfaz porque não há vestígios de qualquer luz, nem pálida nem mortiça, só a escuridão.
Sou uma promessa que não pediu para o ser, que se desfez com o punho fechado, que se refaz na persistência estranha. Sou uma teia, enredo-me, distorço-me, esvaio-me, solidifico-me e ergo-me. Apenas em pó.
Sou o que resta quando nada resta em mim.
Procuro apenas ar, fresco, que me inunde. Ar, distância, lonjura, ferro, braços, tudos. Que apenas me deito a esquecer que o amanhã é o ontem disfarçado de calendário.
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