Sexto Sentido
Em 03 julho 2007 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Peso as folhas que caem sendo Verão. Ouço o suspiro que amanhã as espera. E pinto, cheia de convicção, a tela que me trouxeste um dia. Queria apenas explodir contigo, enraivecer-me só mais um pedaço, dizer-te ...
Trago o sol encostado ao ombro, escondido das nuvens e dos céus cinza. Descubro-te minimizado, ego maximizado, mãos que não se dão. E repito palavras que conheces: "O que é a verdade?". E tu, qual Pôncio Pilatos, remetes-te ao silêncio, mas àquele silêncio prenho de palavras que nada dizem, tudo escondem, quando eu já as li, já as vi, antes, ontem, outro dia.
Perco as pistas, julgo que não deixaste por aqui, porque nem tu sabes que tesouro escondeste. Não entra ar aqui? Onde já não tens ar?
Desfio as gotas de tempo, calculo friamente os dias num calendário só teu. Não existes, não fazes barulho quando cais.
Nem te vejo. Então, porque estás dentro de mim?
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