Get the fuck out
Em 19 maio 2007 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Eu tentei. Repetida e dolorosamente. Acho que no fundo até queria mesmo ter-te aqui ao pé, nessa moldura mnésica. Quase por acreditar que eras melhor que eu, que eras mais, tudo o que eu nunca seria.
Sabes o que és? Falsidade, mentira, mas daquela disfarçada de abraços que se quereriam dar, não fosse todo o seu propósito a esterilidade e a manutenção. Agora, hoje, sei. Nem que procure mil anos, nunca te encontrarei aqui. Nunca cá estiveste. Entendo isso no etéreo que chamam amor, nunca o entenderei na amizade que supostamente nos uniria além.
Desaparece-me da frente, leva o espólio que quiseres, aliás, sempre foi teu. Mas desaparece-me. Não quero ter a ver com o nada vazio e sorridente que és. Não me ofusques com o teu brilho, que enfeitiça e cega, mas nada dá.
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