Ia ontem para o ensaio, a pensar que tinha saído de casa sem escrever, quando isto me atingiu nos tímpanos como um raio. Até poderia ter dedicatória, mas para quê? Que desculpas inventou
Para o fazer esquecer
Que ele tinha culpa
Que deitou tudo a perder
Com pena de si próprio
Não soube o que fazer
Para virar a seu favor
Esse estigma de entreter
Então ignorou
Quem não vendia a sua alma
Em troca da rotina
Em que se metia
Tudo o que tem de mal
Veio então ao de cima
Um sonho que ardeu
Que ansiava ser só seu
Só seu
* Bernardo Barata *
0 Gotas que choveram em “Caubói”
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