Aos gomos ...
Em 15 dezembro 2007 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Parece que dançamos. Flutuamos num imenso espaço nosso, e dançamos como se não tivesse havido passado, nem fosse haver amanhã. E somos quase um. Quase... esse quase tão delicado como se contivesse tudo o que deixamos para trás enquanto nos olhamos.
Somos feitos de arco-íris, mutantes que somos numa palma da mão. Caibo em ti, se fechares a mão. Dizem que há quem leia a sina na palma da mão. É mentira. Não precisamos da sina quando estamos debaixo da árvore e colhemos os frutos da espera. Sabem ao que ainda não provámos. Saborear os gomos da espera que se faz cada vez menor. O chão nos teus pés cola-se a mim. Descobri que também voas...
Não dances tão longe, que eu já te vi...
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