E basta-me ...
Em 24 outubro 2006 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
... esse aceno de cabeça, mudo em palavras mas cheio de possibilidades, para tudo se alterar na esfera gravitacional de que escorrem incessantes os meus pêndulos emocionais. É assim que também tu me cativas, nessa esperança quase vã de me aninhar em ti, nesse tudo que te dou no meu aceno espelho do teu. Esse quase, tanto que tem dentro. Tanto amor, meu amor. Cego, como quase todo o amor é. Cega sim, que tento ler nesse teu olhar fugaz mas certeiro as raízes dessa espera. Espera, esperança, eu espero.
Só isso me basta para rasgar um sorriso e saber que voltaria a voar em redor da luz até me queimar. Esse calor que vem subindo ao meu peito e te traz na noite onde te encontrei, te encontro, e nos fugimos.
Veneno, meu amor, és um veneno. Forte, inebriante, quase de plástico de cores surreais e plasticina onde moldo figuras de nós, a derreter-se em bolhas de sabão. A fazer sonhos e castelos de cartas. A trazer o cheiro quente do chocolate.
É ... basta-me apenas isso para saber que te amo.
não devia bastar..
mas basta! ...
eu sei k basta!
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Na altura em que ouço Lúcia Moniz a cantar a parte "haverá gente informada se é amor isto que sinto?" (cover do Primeiro Beijo dos Cabeças no Ar), leio este post. muito muito bom este texto. gosto da imagem
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