E acontecem por vezes quedas que não nos deixam dúvidas, nem palavras, nem asas, nem sonhos. Só a certeza. Mas não sei do quê.Não sei, e poucas são as vezes em que me remeto à insignificância de mim perante a magnitude do ás que teimas em jogar sem saber o que apostaste.
Ontem, ou pouco antes, ouvia as palavras sábias que me tentavam acalmar na inquietude da tua inconstância. Deixa, amiga, é apenas uma forma de saberes que não está resolvido dentro de ti nem entre vocês, deixa, que um dia o olharás nos olhos e verás que é ele o vazio, e não tu. Soube-o na altura. Eu serei o vazio e tu o nada.
E soube-o hoje novamente. Que enquanto sorria por pensar que seria possível pensar-te como uma miragem que lentamente se dissolve na memória. Enquanto me apercebia que os números têm magias por explicar, enquanto os repetia dentro de mim. Sempre tu, sempre na improbabilidade infinitésima, sempre no momento de entrar no comboio e esquecer os medos na estação. E sempre numa surdina imensa, e minha, apenas minha. Cada vez mais flagrante, mais palpável e tangível. Cada vez mais, sempre mais. De ti. Em mim. Sem nós.
E a ferida escorre sangue pintado antigo e seco, que se cola a mim e quase me asfixia. E só eu te vejo, porque permaneço invisível aos teus olhos. Não compreendo ... se apenas eu vejo as tuas pegadas.
E ao menos, pensas sequer em olhar para trás?
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Sempre tu, sempre na improbabilidade infinitésima, sempre no momento de entrar no comboio e esquecer os medos na estação
B.
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Obg B pelos comments :) e obg tb por te ires identificando xD
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As quedas são inevitáveis.
:o((((((((((((
oh! ,O( estou bem sensível hj