Na minha praia
Em 07 fevereiro 2007 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
O sol não dorme... Traz um sopro estranho, uma vontade férrea de ficar sempre e eterno a perscrutar a minha secreta paz.
Vejo-o morrer lentamente, mas sei que é uma morte etérea, o teu calor dura para além da noite em que o frio luta com os meus anjos da guarda. Os anjos, domados pela força que há em nós, ganham, vencem, e o meu território permanece. Meu. À espera. A noite faz-se fogo em mim, para que a luz não morra e ilumine o ponto em que te aguardo.
O sol ressuscita, e com ele as estátuas perdem o seu rígido perfil, apenas sobra essa queda chamada espera, até ao momento em que te vejo, e quando te vejo sei que essa seta que alguém lançou entrou nos mares da minha praia, bem junto a esse véu de mistérios abertos para nós, que é o coração.
Amo-te, na minha praia com vista para a cidade.
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