É preciso ter calma, digo e repito, e suspiro enraizando estas palavras bem fundo em mim. E tenho a serenidade para crer mais um pouco, para adivinhar o futuro onde não estaremos juntos. Foi sem o ser. Foi bom rever-te nas entrelinhas que não desfiei, aquecer-me na lenha das tuas mãos hesitantes, e olhar-te de frente, num desafio de quem sorri porque simplesmente existe. Amo-te sim, com determinação e facilidade impressionantes. Mas abrir a mão é a derradeira vitória da minha nuvem. E é tão fácil, quase demasiado fácil, pegar nas tuas mãozinhas de criança ternurenta, abraçar-te como se amanhã não regressássemos a este mundo, e beijar-te os olhos cheios de marés. Para depois te deixar a saborear a incerteza. Não do meu amor, mas de mim.
Porque nem eu sei ...
(os ciclos completam-se com os passos mais difíceis, obrigada a quem esteve ao meu lado, a distribuir âncoras profundas de amizade)
;...............( porque só me apetece chorar, esse texto veio a propósito.