Ora vamos lá


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Remember me (?)



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... exorcizar demónios que (não acreditando em coincidências) acabam de passar por aqui a correr ...

Repeti para mim mesma o que digo incessantemente a quem me ouve: a última coisa que podemos perder é a nossa dignidade, é ela o reduto que nos faz continuar, é ela quem nos faz suportarmos o rosto que surge todas as manhãs no espelho.

Ora bem! Ora mal, mas é, que isto não é fácil de executar. E penso para mim que isto devia era ser um diálogo, mas o meu interlocutor está demasiado ocupado e entretido para me ouvir, e repenso então que mais vale isto do que coisa nenhuma.
É meia noite de um dia que foi uma eterna noite para mim (reparem como as palavras custam a sair daqui de dentro, como me troco e baralho neste monólogo imaginadamente a dois).
A minha dignidade exige-me, no entanto, que prossiga até exorcizar este rebelde ser que resolveu minar os meus pensamentos luminosos. Sigamos então.

Eis o que me dói e me asfixia: o jogo viciado do qual nunca sairei vencedora. E para sair vencedora o meu par não teria de perder, havia hipótese de dupla vitória, que eu não sou má pessoa e às vezes (como agora) consigo entrever a simplicidade das coisas puras e verdadeiras.
Portanto, não é a incerteza do rumo nem a angústia da derrota que poderia resultar de um jogo limpo, justo, honesto, seja lá isso o que for nos dias que correm. Não é o desgosto, não é a ausência. Agora percebo isso, agora (lamento não ter percebido anteriormente, e agora esboço um sorriso solidário, é cego e surdo o amor).

É um paradoxo meio estranho. Tanto me apetece tirar a laranja mecânica do armário onde a escondi, e deixá-la actuar livremente, como pedir à laranjinha um último esforço crente, quiçá ingénuo, mas doce.
A laranja mecânica. Exploremos esta faceta ... ela é fria, implacavelmente desprovida de senso comum, racionalmente pronta a explodir veementemente. Isto se as lágrimas não a implodirem primeiro. É a minha máquina de guerra particular. Magoa, vinga, crucifica, esventra. Não que isso lhe traga nada de bom, obviamente, apenas o sentimento de ter descarregado uma torrente de sapos mal digeridos.
A laranjinha. Gostava de a conhecer melhor ... gostava também que alguém a conhecesse de verdade. É uma coisita frágil a deambular pelo universo à procura de encontrar o seu lugar. É a minha conselheira pacífica, e por ser rouca a sua voz, é o seu silêncio que mais me toca.
E agora? Doces beijos ou silêncio áspero. Há um lado de mim que não suporta ser objecto para egos narcísicos insatisfeitos e inconstantes. Há, porém, outro lado irresistivelmente atraído pela insegurança mal disfarçada.
Não tenho respostas. Tenho medo.

~ Não adianta, vamos ser sempre nós ~



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