Paro para te ouvir
Em 06 dezembro 2006 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Castanhos ...
São nossos passos. Castanhos, doces, à espera do fim. Que teima, queima, magoa, insiste e mata. Aos pedaços, esfola e enferruja a dobradiça do coração.
São também castanhos os nossos momentos. Entre pestanas e cócegas, a aprender a dança dos abraços. São os mares de tudo que fitamos quando nos cruzamos num olhar que nada mais precisa, persiste apenas no reencontro, e é um olhar também castanho e doce. Trago-te assim, junto a mim, dentro da minha mão aberta que esperou para se fechar, esperou o teu sim nessa certeza dura de quem sabe que é de sal a estátua que farão de nós...
Mas é vermelho o sangue que pulsa enquanto todo o corpo petrifica. Há palavras que surgem no momento exacto, saídas de uma qualquer boca e acompanhadas por uma qualquer melodia. E dizem o que os olhos já tinham escrito a fogo num cantinho cada vez maior do lado esquerdo que fomos conquistando.
"a aprender a dança dos abraços. "
"E dizem o que os olhos já tinham escrito a fogo num cantinho cada vez maior do lado esquerdo que fomos conquistando."
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