É fácil. Estive a não pensar. Para minha admiração, e se calhar para tua também, foi mais fácil do que pensei. Fácil. Essa palavra que descreve o teu sorriso e a tua ausência.
Fácil, repetidamente fácil.
E o que não pensei foi precisamente essa dormência das palavras que não lês nem vês nem ouves nem sentes. Porque não são fáceis de dizer nem de perceber nem de responder. E não deve ser nada fácil para ti abrires mão desse medo de não ser.
Até é fácil não ser, mais fácil do que nos afogarmos em palavras que não entendemos. É fácil amar e ser amado, lembras? Pois, é mais fácil falar do que fazer. Não faz mal.
É tão fácil voltar as costas e é ainda mais fácil sorrir e pensar que se sorri de verdade.
É tão, tão fácil entrar no corpo e na alma da pessoa para quem nada é fácil.
E é tão assustadoramente fácil esconder tudo o que sentimos.
É porque tu és fácil e para ti é fácil, que é fácil para mim escrever-te isto. Porque é fácil adivinhar que não vens cá. Porque é fácil prever que, ainda que viesses, não perderias o teu tempo facilmente ocupável a leres ou a perceberes o que é tão simples de dizer.
Mas eu não sou fácil de entender. Não sou fácil de confiar. Não tenho o teu sorriso fácil.
Mas também não sinto esse medo fácil de cair, não, não tenho a necessidade fácil de sorrir facilmente.
Adivinho o que farás quando te encontrar. Conversa fácil. É isso que somos os dois, facilidade sem sal nem rumo.
adorei!.. o destaque da palavra "fácil"..
e tb passo por algo assim : o fácil é relativo para quem o vê. A facilidade magoa.
Sou complexa. "p ke fingir? pke mentir?".. p ke nao sentir como sentimos em x de queremos saltar à frente?
pk é q as coisas têm q ser faceis? ng ve o outro lado?
enfim, tou a divagar.ja a ver cmg
:)**Take care **
Oi Ana!!! Ainda estou por aqui, a navegar nos teus blogs.
Parabéns! Realmente adorei conversar ctgo e conhecer estes cantinhos.
Vou ler aos poucos mas lerei td :o)
Beijinhos