Quando a vertigem de um abismo me consome
Em 05 fevereiro 2006 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Mel e canela são tons doces que me afagam. Falinhas mansas cercam-me por onde não espero, vindas da página em branco que não foi escrita a tempo pela mão forte e segura que prende a folha e a caneta para hesitar depois. Chocolate derrete e fica pegajoso na minha mão pequena e fria como sempre... mas é o vício de estar perto através das pequenas coisas. Gostar é a melhor forma de se ter, passo o plágio ao Nobel português que leio e releio sem fim. É assim que partilho os momentos, em gestos não vistos e sons não percebidos. Em risos mal disfarçados e mundos que se tocam para em seguida se afastarem ionicamente - cargas iguais repelem-se. Somos iguais, e quebramos os dois no momento do abraço. Na hora de tocar, de sentir, de deixar ir, de trocar as barreiras por partilhas... não temos leme, ou não o reconhecemos em nós? Estamos sozinhos na noite, rumando no mesmo sentido, no mesmo escuro, juntos assim, perto, mas nunca rompemos a saudade...
RFM, a minha companhia, traz-me o circo de feras em directo de Vilamoura... para quê? Já o tenho aqui... Nove horas de distância ou mais me separam do espaço que não é meu, mas também é, que podia ter sido, e que até pode vir a ser! A América mesmo ali ao lado, tão mais de perto!
(quero-te tanto, oops, estou a repetir-me)Ouço o sexta-feira 13 em directo neste momento... (13 = 3-1, e também a 1-3)
0 Gotas que choveram em “Quando a vertigem de um abismo me consome”
Enviar um comentário