De sorrisos e "conversações" alienígenas
Em 04 fevereiro 2006 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Xadrez e nunca me esqueci de ti. Nem em dados a probabilidade é tão mínima.É curiosa a mansidão da espera e a fúria da ânsia que não age. E depois, do meio do nada, cego pelo fumo, um plim, um tarara... e a surpresa do inesperado a convidar ao passado.Mas não... o meu sorriso vai para a constância das minhas noites. O meu corpo fugaz refugia-se nessa noite que se ilumina e clareia toda a cidade nas paixões não faladas que nos unem tanto quanto nos afastam. É assim que a saudade se define, asfixia-me ao mesmo tempo que me dá ar.O meu ego ri-se quando o passado me vem visitar, não há dúvida. A minha imagem no espelho refresca-se nas palavras bonitas que me diz quem já teve a oportunidade de ficar aqui neste espaço vazio e não se sentou. Tarde chegam os elogios, tarde chegam os convites, tudo tarde.O meu presente hoje riu-se de e para mim. E foi-se embora, sem mim e sem pensar em mim.O amor tudo espera, tudo suporta... e eu sorrio por não chamar amor a isto que me rói. Não chamo nada, não me perco em palavras. Amar? Amor? Pesa-me a palavra, é feia porque tem muitos pontos e vírgulas e implicações.Espero docemente, livremente, estando aqui e pensando no longe que se faz perto de cada vez que o plim e tarara inconfundível, que sendo igual a tantos outros, me diz que este sorriso da alma é mais forte que o riso maroto do ego.Fiquei bem... é bom sorrir mesmo sem espelho!
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