the fisherman's death
Em 09 março 2008 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Caiu num dia que traria infâmia, como era hábito na família. Uns morrem quando outros nascem, ou quando se casam, ou quando celebram. Caiu e quedou-se na memória dos que um dia o ouviram falar de peixe, qual Hemingway abraçado à sua cana de pesca.
Homem rijo, vigarizou a vida com a sua vontade de viver mais além e mais do que o destino lhe tinha escrito nas páginas iniciais do universo. Eventualmente ficam umas manchas na sua honestidade, uns quaisquer cravos na sua passagem, mas a quem desconhece o medo da viagem à bolina perdoam-se algumas imperfeições. Mais ainda a quem comprava pêssegos na praça para alimentar cães de raça.
Raça teve-a ele. Fechou as portas à morte até a cansar, abriu o peitos às balas dos cirurgiões tantas vezes como as que soprei velas no meu aniversário. E agora parte.
Beba-a de um trago só...
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