Décimo terceiro
Em 14 dezembro 2006 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Abre as asas, diz-me ele enquanto se abeira de mim. Curioso como cada vez me parece mais novo e sereno. Senta-se ao meu lado e cruza as pernas. Calmo e despreocupado. Traz uma bola cintilante e põe-ma na mão. É quente, e tão macia que parece de cetim líquido. Sabes o que é?, pergunta-me na mesma voz doce de sempre. Não, mas suspeito.
Mostro-lhe as minhas cicatrizes e os reflexos do meu sorriso. Uns enormes olhos riem rasgando o ar. Sorriem de ternura enquanto um ligeiro toque sara todas as dores e refresca todos os ciclos viciosos e enganosos. Onde estiveste? Aqui, a ver-te, diz-me enquanto me apercebo da sua verdade. Gosto de me encostar no seu ombro onde cabem todos os tormentos e onde todos encontram conforto. Gosto de me perder nos seus olhos que amam e abraçam todos os meus defeitos por sacrifício das minhas virtudes. Gosto de o ter a meu lado na invisibilidade da sua presença. Devolvi-lhe a esfera, agora um pouco maior. Cheirava a sorrisos e a calor. Ele pegou-a gentilmente, rodou-a e abriu-a. Olhei e sorri como sei que nunca ninguém sorrira antes de mim. Renasci sem me ter apercebido que tinha morrido.
Eu fui (onde tu foste), e segui-te (além de toda a distância e de todo o tempo).
tá muito lindo este texto!
"Eu fui (onde tu foste), e segui-te (além de toda a distância e de todo o tempo). :P
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Esta lindo este texto!...
"Eu fui (onde tu foste), e segui-te (além de toda a distância e de todo o tempo)." :P
um texto mm lindo para o meu dia d anos!! :D
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