E foi assim que eu matei por bem...
Em 03 abril 2008 choveram pedacinhos de Green Tea | E-mail this post
Detesto os meus dias quando me sinto inerte e apática.
Mas há qualquer força enorme que me guia e me devolve a mim mesma. Na ausência do espaço e do tempo que não me concedem. Tudo me fará bem enquanto for dona de mim.
O fumo baço dos dias em que sou muda traz-me a dor de não ser verdadeiramente eu dentro do meu corpo, esqueço-me de mim e de nós, julgo que nunca nos vi nem encontrei num qualquer caminho. Esquadrinho as horas na busca de uma voz que não tenha sido sempre o meu monólogo ou os monólogos cansados que sei de cor. Não sei de onde vem a força, nem de onde vem a calma, não vislumbro as asas que um dia tomei por minhas.
Aprendi a palavra morrinhento, e é como me fazem sentir. Um apagão de promessas desfeitas.
Sigo-me à luz. Na escuridão não! Desenlaço-me da terra e volto a esse lugar. Onde já não está ninguém.
A laranja descasca-se lentamente
e fica sempre o cheiro a recordar
que um dia se saboreou um beijo
onde os risos nasceram leves
para dormirem esquecidos
(worry not)
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